Chegou um momento em minha vida em que percebi que o medo não deveria mais ser o meu guia. Durante anos, ele me acompanhou, sussurrando dúvidas e incertezas, criando barreiras invisíveis que me impediam de seguir em frente. Medo do fracasso, do desconhecido — essas vozes ecoavam em minha mente, mas, finalmente, encontrei a força para silenciá-las.
A transformação começou de maneira sutil. Em vez de evitar desafios, passei a encará-los. Cada passo em direção ao desconhecido se tornou uma oportunidade de crescimento. Lembro-me de uma vez em que tive que me apresentar em público. A adrenalina corria em minhas veias, mas em vez de me deixar paralisado, decidi usar essa energia a meu favor. Falei com sinceridade e autenticidade, e a conexão que senti com a plateia foi indescritível. A partir desse dia, percebi que o medo poderia ser um aliado, uma forma de me impulsionar em vez de me prender.
Ao longo do tempo, percebi que o medo muitas vezes se alimenta da nossa própria imaginação. Comecei a questionar o que realmente poderia acontecer se eu falhasse ou coisa do tipo. A resposta era simples: nada que eu não pudesse lidar. O verdadeiro fracasso estaria em não tentar, em deixar que o medo governasse minha vida.
Hoje, olho para trás e vejo que cada desafio enfrentado moldou quem sou. O medo ainda aparece, claro, mas agora eu o reconheço como um sinal de que estou prestes a fazer algo significativo. Ele não me controla; eu o abraço e sigo em frente.
Definitivamente, não tenho mais medo. A vida é uma jornada cheia de surpresas, e estou pronto para cada uma delas. Com coragem, busco o que me faz vibrar, o que me faz sentir vivo. A cada passo, construo a minha história, e, acima de tudo, celebro a liberdade de ser quem sou.
Antonio Marcos de Souza, 15 de outubro de 2024 às 16h