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Sempre fica um pouco de perfume nas mãos que ofertam flores.

Se você deu o seu melhor a alguém e, mesmo assim a relação não deu certo, não se torture nem se culpe. \

Publicada em 27/06/24 às 13:36h - 73 visualizações

Fabíola Simões


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Sempre fica um pouco de perfume nas mãos que ofertam flores.
Moça com o ramalhete de flores  (Foto: internet)

Num dos episódios da série “Fleabag”, o pai da personagem Fleabag (interpretada pela ótima Phoebe Waller-Bridge) diz para a filha: “Você sabe amar melhor do que qualquer um de nós. É por isso que acha tudo tão doloroso”. A frase soou como um tapa. E, de alguma forma, me reconheci na afirmativa.

É impossível sairmos ilesos da vida e, muito mais, do amor. Há os que preferem abdicar do amor por medo das feridas e cicatrizes, mas ter a quem amar cauteriza a solidão – aquela, que também machuca.

“Sempre fica um pouco de perfume nas mãos que ofertam flores” – sabedoria de um provérbio chinês que nos lembra que fazer o que é certo e bom, nunca é em vão. Dar passagem para o carro que quer mudar de faixa ou fazer um elogio para a funcionária da padaria são pequenos gestos que, por mais que não sejam reconhecidos como gostaríamos, jamais serão perdas. Ser solidário ou generoso – mesmo com quem não merece – nunca será somente ingenuidade ou tolice. Amar, ainda que seja um risco, jamais será somente desperdício de tempo ou energia. Algum perfume restará nas mãos que ofertam flores para nos lembrar que o valor das coisas não está no reconhecimento do outro, e sim na nossa capacidade de sermos bons.

Se você deu o seu melhor a alguém e, mesmo assim a relação não deu certo, não se torture nem se culpe. “Sempre fica um pouco de perfume nas mãos que ofertam flores”, e esse perfume é sua essência, sua capacidade de se doar, se emocionar e se permitir ficar vulnerável. Essa é sua história, e não pode se envergonhar dela.

A gente insiste no desejo de ser coroado. De ter nosso nome numa praça, ou nossa face esculpida em bronze num parque público. Queremos, no mínimo um “muito obrigada”, que nem sempre vem. Ou um “me perdoe”, que quase nunca é pronunciado. Buscamos reconhecimento e validação no outro, e esquecemos que somos aquilo que nos transborda. Relações são vias de mão dupla, mas amor-próprio e auto validação só podem vir de nós mesmos.

Quando salvamos alguém, um pouco de nós é salvo também. 

Quando apoiamos um amigo, um pouco de nós recebe apoio também.

Quando acolhemos um filho, uma parte de nós é acolhida também.

Quando amamos alguém, uma porção de nós recebe amor também.

Quando ofertamos flores, um pouco de perfume permanece conosco também…


Por Faíola Simões. 27 de junho de 2024 às 13h



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