Desta forma, sempre expressei minha gratidão a Deus, meu Pai Jeová, do qual desde pequeno aprendi suas belas qualidades e que jamais, em momento algum, me deixou desesperar, embora achasse em alguns instantes que não iria conseguir. Faço questão de lembrar sempre às pessoas que amo o quanto as admiro e sou grato. Agradeço pelo cuidado de filho, de irmão e de amigos. Sou grato pelos conselhos sinceros e honestos e estou grato aos meus familiares pelo amor e admiração que me demonstram, mesmo quando penso que não mereço. Estou grato por me aturarem nos momentos em que sou quase sempre chato e insuportável.
Sou grato pelo olhar límpido, cristalino, sem amarras e grilhões de condenação ou fingimento. Sou grato por serem amigos, pais e mães quando eu precisava apenas saber que estavam ali para me ajudar, apoiar e estimular, mesmo quando parecia não ter mais como. Nas horas boas, fazíamos festas; nas horas desafiadoras, estávamos juntos, abraçados, chorando juntos para lembrar que não poderiam me deixar chorar sozinho. Com eles, compartilhando conquistas silenciosas e superando obstáculos visíveis por todos, mas eles sempre nas primeiras fileiras da vida.
Sou grato aos mais íntimos por me resgatarem do calabouço, do porão dos sentimentos absurdamente conflitantes, quando eu já não acreditava nas minhas forças, na coragem, no amor e na vida. Nunca cobrei nada de ninguém, e não será agora que irei cobrar. Se tiver que receber flores, que em minha morte jamais as levem, pois não terão serventia a partir daquele momento para mim. No entanto, lembro-lhes da gratidão pela vida, em vida, e que aqueles de sangue e amigos jamais duvidem do amor que sinto por eles, do carinho e da admiração. Vocês são como flores que entrego todos os dias, para que não esqueçam que são os pilares que sustentaram e sustentam minha vida. GRATIDÃO!