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A VIDA, UM CAMINHO QUE TEMOS QUE FAZER

Quase sempre, você está sozinho.

Publicada em 24/12/22 às 06:59h - 76 visualizações

Antonio Marcos de Souza


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A VIDA, UM CAMINHO QUE TEMOS QUE FAZER
 (Foto: Por Iakobchuk)

Assim que nascemos, algumas pessoas estarão conosco: nossos pais, irmãos, avós, tios, primos... Bem, em alguns casos, alguns deles. Nossa família nos ensinará lições que moldarão nossa personalidade, ensinamentos que guiarão nossos passos em uma jornada repleta de percalços. A maneira como lidaremos com cada obstáculo certamente dependerá do quanto levamos a sério o que nos foi ensinado.

Na vida, ninguém nasce pronto e acabado. Descobrimos o amor e o ódio (alguns até dizem que são facetas da mesma moeda, mas eu não acredito), generosidade e egoísmo, alegria e tristezas. Absorvemos cada uma dessas qualidades, sensações, emoções e decepções. Algumas dessas decepções são tão amargas que algumas pessoas que conheço se tornaram, de certa forma, a qualidade que experimentaram, absorveram para si, talvez com medo de sofrer novamente.

O que não nos contam é que algumas das pessoas que amamos nos deixarão ao longo de nossa caminhada, porque também estão trilhando seus próprios caminhos. Percebemos essa dor ainda quando somos pequenos. Perdemos mães e ficamos sem chão. Perdemos avós e ficamos sem referência. Em alguns casos, nem as perdemos, elas simplesmente saem de nossas vidas. Renegados, ignorados, rejeitados, jogados ao sabor das rajadas do vento da vida, assim como eu, rejeitado por um pai que nem ao menos se deu ao trabalho de se fazer conhecer. Uma história inacabada da qual nem sei como escrever esse contexto faltoso. O que certamente sei é que ele está vivendo sua vida feliz com sua outra família, meus outros irmãos, que adoraria conhecer... Será que ele sabe que existo? Talvez o leitor se pergunte. Claro que sabe! Mas o que aprendi sobre pessoas é que nunca devemos impor nada a ninguém, forçar nada, nem mesmo o amor. Não se deve impor, com força, o reconhecimento, pois, se não for espontâneo, jamais será verdadeiro. Como disse, quase sempre estaremos sozinhos nessa caminhada.

Sempre repito a frase de uma colega de trabalho, que, em certo momento de sua palestra, disse: "Faça um bom caminho, porque se algum dia precisar voltar, voltará por ele de cabeça erguida". Nessa minha caminhada, gostaria de contar tudo, mas vou por partes. Trilhar essa jornada não foi fácil, mas ao olhar para trás, vejo o trabalho de tantas pessoas conhecidas e anônimas que me ajudaram a construir essas marcas na estrada. Entendi também que, por mais que eu queira, elas não podem prosseguir comigo. Em algumas paradas, chegou o momento de nos despedirmos daquele ponto que acreditávamos ser "para sempre". A partir de então, compreendi esse traço da vida: em outras paradas e curvas, outros teriam que me deixar, porque também têm sua própria jornada para trilhar. Então, descobrimos que a maior parte do trajeto será percorrida sozinho, na escuridão, na solidão e ao som dos acordes de nossa própria voz fazendo companhia.

A conclusão é que, boa parte do tempo, estamos sozinhos. Não podemos pedir a ninguém para caminhar junto conosco, e se isso acontecer, saiba que será mais doloroso quando chegarmos na curva lá na frente e tivermos que nos despedir.


Por: Antonio Marcos de Souza

24 de dezembro de 2022 às 07h12min




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